Prazer! Me chamo Carolina!
- Carolina STOFFEL BARBOSA
- 18 de nov. de 2022
- 2 min de leitura
Como primeiro post, pensei em inúmeras postagens sobre transtornos psiquiátricos e como poderia trazer informações valiosas sobre eles, de forma objetiva e simplificada para o meu público alvo: VOCÊ que está lendo essa postagem.
Porém, imaginei que, para que você compreendesse o valor do conteúdo que vou trazer nas próximas postagens, você precisa primeiro me conhecer!
Prazer! Me chamo Carolina!
Tenho 33 anos, sou casada, mãe da Aurora e do Leon, apaixonada por cães (tenho 2: Mulan e Apolo). Atualmente, atuo como médica psiquiatra em consultório particular, mas também sou professora da Estácio/IDOMED, estou cursando meu mestrado no IPUB/UFRJ. Nas horas vagas (porque sim, elas existem), sou fotógrafa amadora, leitora de séries (e também gosto de maratoná-las nos canais de streaming), fã de Star Wars e Harry Potter, além de possuir uma inegável alma de viajante (meus amigos atribuem isso ao meu signo, sou sagitariana)
Como escolhi ser médica?
Bem verdade que eu digo que eu não escolhi a medicina, ela quem me escolheu…
Quando era bem pequena, lembro de falar que ia ser dentista… quando eu tinha uns 4, 5 anos.
Mas, ao longo das tardes e noites que passava no quintal da minha avó materna, via as clientes da minha tia (que era pediatra e seu consultório era na garagem da minha avó no subúrbio do RJ) e pensava: « um dia vou cuidar de bebês ».
Sim! A Pediatria, mais específico, a neonatologia, foi o motivo que me levou à Medicina. Nunca me vi em outra profissão que não a de médico. Cheguei a fazer testes vocacionais na escola, que sempre foram inconclusivos, ou seja, o que você quiser fazer você vai se realizar.
Mas, como você mudou de Pediatra para Psiquiatra?
Sim, passei a faculdade quase toda querendo ser pediatra.
Me considerava até boa aluna nas 3 disciplinas de pediatria! Tenho imensa admiração por grandes professoras que tive oportunidade de conhecer e que até hoje tenho contato!
Mas no meu 8o período, enquanto cursava a disciplina de Psiquiatria, uma chama se acendeu.
Não só porque eu me interessei muito pelo tema, mas porque, na época, eu percebi que precisava de ajuda. Meu quadro de Transtorno de Ansiedade Generalizada tinha piorado, e eu nem sabia que eu sofria com ele, desde a minha adolescência. Foi ali, na sala de aula, que eu resolvi que buscaria ajuda. Minha irmã, também cursava medicina na Universidade Federal Fluminense, e me indicou um dos seus professores.
Para mim, foi um divisor de águas: eu estava a ponto de abandonar a faculdade quando fui à minha primeira consulta com o Prof Dr Fernando Nasser. Além de excelente psiquiatra, o prof me motivou a seguir na especialidade que hoje atuo com IMENSO carinho e AMOR!
🔹Talvez, por ter um entendimento do outro lado, do lado de paciente, transformo diariamente a empatia que sinto pelos casos em instrumento de trabalho.
🔹Luto para que o estigma e todas as mazelas que acompanham ele não assole os pacientes, ou pelo menos, não os impeçam de se esforçar para ter um tratamento digno em Saúde Mental! 💙
Teremos esse canal como uma das fontes de informação para descontruir esse estigma!
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Você chegou em nossas vidas em um momento muito ruim, chegou para arrumar e dar direção ao nosso caminho, obrigada. Nosso sim, de quase da família toda...kkk sou eternamente grata pela sua dedicação, pela sua empatia e pelo seu profissionalismo.
Que bom que mudou de área. Sou muito grata a ti, não só pelo tratamento, mas pela empatia, presença, disponibilidade e até os puxões de orelha.❤️❤️❤️